sexta-feira, 28 de outubro de 2011

CRIA - Relatório Final (2010-2011)

No final de julho fizemos a apresentação de relatório de avaliação da implementação do CRIA que apresentamos através do link para quem quiser saber mais.

domingo, 23 de outubro de 2011

A escola tem de adivinhar o futuro

Entrevista a Carlos Fiolhais

E: Quem tem de aprender a aprender? Os alunos? Os professores? Os pais? Todos?

CF: Os alunos, os professores, os pais, todos podem e devem aprender. Aprender faz-se na escola e fora dela, no tempo da escola e ao longo da vida. Mas os alunos, evidentemente, estão numa fase em que a aprendizagem se faz praticamente a tempo inteiro, estão numa fase em que se estão a preparar para a vida futura. Ora, a escola é o sítio onde devem aprender, foi o sítio que a humanidade inventou para isso. À medida que aprendem vão verificar que ficam evidentemente capazes de aprender ainda mais. Pedem-se várias coisas da escola, mas deve-se pedir sobretudo que nela se aprenda, o que implica necessariamente que nela se ensine, pois não há escola sem professores. É responsabilidade dos alunos aprender, é responsabilidade dos professores ensinar e é responsabilidade dos pais exigir a alunos e a professores que cumpram a sua obrigação.



Sara R. Oliveira | 2011-09-28 in EDUCARE



Mesmice


Após alguns anos de experimentalismo reformista e de tentativas de psicologização das escolas, temos nas escolas mais do mesmo. Gilles Ferry busca explicar o drama, contextualizando-o no campo da formação de professores: Existe "uma analogia estrutural entre o vínculo da formação e o vínculo da prática profissional para a qual conduz esta formação, uma isomorfia. Resulta desta isomorfia que (qualquer que seja) o modelo pedagógico adotado pelos formadores tende a impor-se como modelo de referênca dos "formados". Os efeitos de estruturação e de impregnação produzidos pelo dispositivo de formação correm o risco de serem mais fortes do que o discurso sustentado".

José Pacheco | 12-10-2010 in EDUCARE

terça-feira, 18 de outubro de 2011

O regresso dos pais autoritários

Os pais têm de recuperar a autoridade perdida e deixarem de querer agradar aos filhos, ou o mundo estará perdido, afirma um dos mais famosos pediatras do mundo.


Fomos saber porquê.
Confesso que ia um bocado amedrontada. Afinal, ia entrevistar um dos homens responsáveis por um dos maiores escândalos educativos das últimas décadas, o homem que defendera a urgência do regresso ao poder dos pais contra os todo-poderosos filhos.
Acusado de tudo, de fascista para baixo, o pediatra líbio-francês Aldo Naouri diz
que os pais se demitiram do seu papel de educadores e em vez disso se dedicam a satisfazer a criança, com o único desejo de se fazerem amar. Diz que confundimos frustração com privação. Diz que transmitimos à criança que não só pode ter tudo como tem direito a tudo, içando-a ao topo do edifício familiar, onde ela nunca esteve e onde nunca deveria estar. Diz que um filho hoje não é criado para se tornar ele próprio, mas para gratificar e servir o narcisismo dos pais. Diz que estamos perante uma epidemia que encoraja os pais a seduzirem as crianças, tornando-as assim em seres obsessivos, inseguros, amorfos e emocionalmente ineptos, que não sabem gerir as suas pulsões e são incapazes de encontrar o seu lugar no mundo.

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Catarina Fonseca

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

TUDO COMEÇA POR UM PONTO (Realizações)



“Quando você toma uma iniciativa, seja ela qual for,
o seu mundo parece que se transforma.
Você se sente mais confiante para fazer o que antes não tinha coragem.
Novas possibilidades se abrem e, de repente,
aquele lugar que você sempre quis ir, já não fica mais tão longe.
Então a vida fica mais clara, ganha mais sentido.
E descobrir, agora é uma palavra constante no seu dia-a-dia.
Você descobre que o seu poder de decisão é muito mais forte do que imaginava
e que a palavra cuidado faz muito mais sentido quando você a transpõe para outras pessoas.
Descobre que cuidar de si,
é a melhor forma de continuar cuidando das pessoas que você ama.
Descobre também, que dar-se valor é, antes de tudo, da valor à vida.
E quando você se conhece e acredita no seu potencial
os sonhos que antes pareciam inalcançáveis, podem tornar-se surpreendentemente reais.
De repente, você olha para trás e nem acredita que conseguiu realizar tanta coisa.
Então descobre o melhor de tudo.
Realizar os seus sonhos não começa por coisas complicadas,
não começa pelos outros...
começa por um ponto.
Um ponto dentro de você!”

Fonte: http://cotidianamente.zip.net/arch2007-07-15_2007-07-21.html#2007_07-21_21_56_09-9527289-0